O diretor-geral do Instituto Médico Legal (IML) no Paraná, Hélio Bonetto, considera que a meta estipulada pela Associação Brasileira de Medicina Legal (ABML), de 1 médico legista para cada 50 mil habitantes, é impossível.
Bonetto informa que novas contratações só poderão ser feitas assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar a lei estadual que cria o cargo de perito oficial, que tramita desde 2005. "A nova lei, que modifica o quadro do IML e abre pelo menos 80 novas vagas, ficou barrada por uma ação contestando as mudanças", explica. O diretor afirma que novos investimentos estão sendo feitos aos poucos. "Conseguimos colocar um médico aqui, melhorar a estrutura de outro ali. Relativamente as coisas vão saindo", diz Bonetto.
O concurso público no começo do ano abriu 14 vagas para legistas e três para auxiliares de necropsia. A direção do IML reconhece que o número não é suficiente. "O IML é social, um dia ou outro todo mundo vai precisar dele. O poder público e a própria população deveria dar mais atenção a ele", enfatiza.
-
As bombas fiscais que Lira e Pacheco podem armar contra o governo Lula
-
Twitter Files Brasil: e-mails mostram que busca do TSE por dados privados também afetou personalidades da esquerda
-
O atraso como consequência da corrupção e da ineficiência
-
Silas Malafaia vira “porta-voz”de Bolsonaro para críticas a Moraes
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião