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Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical" | Reprodução www.globo.com/paraisotropical
Guilhermina Guinle no papel da socialite Alice, em "Paraíso Tropical"| Foto: Reprodução www.globo.com/paraisotropical

As aulas no Colégio Estadual do Paraná (CEP) devem ser retomadas nesta sexta-feira (9) - pelo menos é o que espera a diretora Maria Madselva Feijes. Os alunos, no entanto, garantem que não vão entrar nas salas de aula enquanto a diretora estiver à frente do colégio. Os estudantes pedem a demissão dela e a possibilidade de eleger pelo voto uma nova diretoria. O CEP é a única escola pública do Paraná em que o diretor é indicado pelo governo.

A quinta-feira (8) foi mais um dia de protestos. Todas as aulas foram suspensas pela direção do colégio, o que o secretário estadual da Educação, Maurício Requião, classificou de "conduta inaceitável". Em nota, Maurício Requião afirmou que a secretaria vai apurar as denúncias contra a diretora. As 25 denúncias foram entregues ao secretário e protocoladas nesta quinta no Ministério Público do Paraná (MP-PR) - no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Educação. O promotor, que está em viagem, deve analisá-las somente na segunda-feira (12).

Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, Maria Madselva apontou três questões para a manifestação dos alunos: 1) a politização da disputa do grêmio estudantil; 2) atitudes tomadas por ela teriam desagradado professores; e 3) os alunos querem eleição para diretor, mas para isso é preciso mudar a lei - o que não a compete.

Madselva reagiu à possibilidade dos alunos boicotarem as aulas desta sexta-feira. "Vamos tomar todas as medidas legais para manter o funcionamento do colégio. Temos o Estatuto da Criança e do Adolescente, mas espero que não precise chegar a este ponto", disse.

Além do boicote às aulas, os alunos prometem mais manifestação para sexta-feira. Às 7h30 está marcado um abraço simbólico no colégio. Às 8h, deve acontecer uma reunião da direção com pais e mestres.

Na quarta-feira (7), a manifestação no CEP acabou com a apreensão de dois estudantes. Os alunos afirmam que a polícia foi violenta e que não havia a necessidade de prender e algemar os dois adolescentes. Além disso, dizem que ao sair a viatura teria avançado sobre os alunos.

Na tarde desta quinta-feira (8), a secretaria da Segurança Pública em nota disse que os alunos teriam agredido os policiais. E que a Patrulha Escolar agiu de acordo com a lei, para garantir a ordem dentro do Colégio e a segurança de estudantes, funcionários e professores.

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