Quando Néstor Kirchner ainda era presidente, a relação entre o governo e o Grupo Clarín era marcada por camaradagens mútuas: enquanto o jornal se dizia favorável às decisões e movimentos governistas, este lhe dava exclusividade nas coberturas e cedia algumas benesses comerciais, como a renovação da licença do Canal aberto 13 e a fusão entre as emissoras de TV a cabo Cablevisión e Multicanal. Tudo mudou em 2007, já com Cristina na presidência, quando o Clarín se opôs à política de arrecadação de impostos sobre exportação de grãos que culminou com uma grande revolta no setor agrário. Dali em diante, a presidente partiria em cruzada contra a empresa: aprovou em 2009 a Lei de Mídia com a proposta de democratizar os meios e acabar com monopólios – prejudicando visivelmente os negócios do Clarín, que em 2015 completa 70 anos. Também ocupou a sede do grupo com fiscais da Receita Federal para verificar denúncias de irregularidades, migrou a verba de publicidade oficial para veículos aliados e estatizou a transmissão dos jogos de futebol, que antes pertenciam ao Grupo Clarín. ( MS)
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais
Deixe sua opinião