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Sem-terra em área ocupada em Ponta Grossa: policiais militares vigiam local e pedem para que soja não seja destruída | Henry Milleo/Gazeta do Povo
Sem-terra em área ocupada em Ponta Grossa: policiais militares vigiam local e pedem para que soja não seja destruída| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

As áreas do São Francisco I e II estão situadas na região do Bo­­tuquara, em Ponta Grossa, às margens da Rodovia do Talco, a cerca de 10 quilômetros da BR-376. A facilidade de escoamento da produção agrícola é um atrativo da área. Porém, a terra é motivo de uma disputa judicial com a Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Em­­brapa) há vários anos. O chefe da assessoria jurídica da Embrapa, Antonio Nilson Rocha, informou ontem que está estudando sua estratégia de defesa perante essa nova ocupação, mas adiantou que "não quer ser novamente usado", como ocorreu nas ocupações anteriores.

O MST promoveu cinco ocupações nas duas áreas sob a alegação de que ela foi grilada pelo ex-policial Waldir Copetti Neves e de que quer transformar a fazenda em área de desapropriação. Atualmente, conforme Rocha, a área está cedida ao Ins­tituto Agronômico do Paraná (Iapar), mas futuramente poderá ser usada para um centro de pesquisa sobre eucalipto.

Ainda segundo Rocha, nas demais ocupações Neves conseguiu reaver a área porque entrou com agravo de instrumento no Tribunal Regional Federal, no Rio Grande do Sul, e o juiz o atendeu enquanto não era julgado o mérito da ação – ou seja, en­­quanto não se decide a quem realmente pertence a área.

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