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A empresa Brasmar, nome fantasia da APM Terminals do Brasil, afirmou não possuir a licença correta do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para operar com produtos líquidos na sede que sofreu um incêndio na madrugada de quarta-feira (15), causando vazamento de fertilizantes estocados da empresa na região de mangue próxima ao Rio Emboguaçu. A informação foi dada em coletiva de imprensa na tarde deste sábado (18).

"Estamos verificando internamente o motivo pela falha de licença para a operação. O que nós temos é a documentação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)", explica a gerente jurídica da empresa, Jackeline de Oliveira. A reportagem não conseguiu confirmar essa licença.

Ainda na coletiva de imprensa, Jackeline afirma que as causas do incêndio não foram determinadas, assim como o prejuízo que a empresa teve com o incidente. "Como o prédio administrativo também se incendiou, perdemos muito das informações sobre as operações da sede. Estamos trabalhando para recuperar tudo isso", relata Jackeline.

A empresa declarou ainda não saber qual foi a quantidade de fertilizante que vazou na região e afeta moradores e pescadores. A fumaça do incêndio continua na região da empresa e moradores devem usar máscaras para evitar problemas respiratórios.

"Estamos procurando soluções para as situações ambientais e sociais", afirma Jackeline.

Segundo a zeladora Sônia Regina Inácio Alves, moradora da região, o incêndio causou um grande dano para a população local. "Estamos nos sentindo muito mal aqui. Desde que começou, ficamos com a casa fechada e temos que limpar tudo mais de uma vez por dia. Estamos bem desanimados", conta.

Antônio Augusto da Silva, dono de um aviário na mesma região, conta que apesar da fumaça a situação já melhorou em relação aos dias anteriores. "Agora temos que esperar que se resolva tudo o mais rápido possível".

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