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 | Hugo Harada/Gazeta do Povo/Arquivo
| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo/Arquivo

O custo da tarifa técnica em Curitiba deveria ser superior a R$ 4,57 no período de março de 2017 a fevereiro de 2018, de acordo com os cálculos dos empresários do transporte. Esse é o valor citado em um estudo preliminar contratado pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). O valor pedido pelas empresas é quase um real superior ao valor da tarifa técnica praticada hoje na cidade, que, de acordo com a URBS, é de R$ 3,66. No ano passado, o Sindicato já pedia que a tarifa técnica fosse próxima a R$ 4,10.

De acordo com o Setransp, a queda no número de passageiros que usam o sistema de transporte seria a razão pelo aumento da tarifa técnica. Segundo o Sindicato, em cinco anos (2011 a 2016), o número de passageiros pagantes caiu de 246 milhões para 197 milhões - uma redução de 20%.

A previsão do Setransp para 2017 é de que o número de passageiros caia ainda mais. De acordo com o mesmo estudo, a previsão é que o sistema urbano tenha cerca de 15,3 milhões de passageiros por mês - 183,6 milhões em um ano.

A negociação salarial dos funcionários do transporte coletivo ocorre no próximo mês e, caso os 15% de aumento pedidos pelo Sindimoc - sindicato que representa mais de 14 mil motoristas e cobradores - for aprovado a tarifa técnica pode subir pelo menos R$ 0,22, conforme o cálculo realizado pela Gazeta do Povo.

A URBS, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que não recebeu o estudo contratado pela Setransp e não vai se pronunciar sobre o valor da tarifa técnica calculado pelo sindicato.

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