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O Exército informou nesta sexta-feira (08), por meio de nota, que 12 escrivães federais começaram a auxiliar nas atividades burocráticas nas delegacias do Ceará. A medida foi adotada para suprir a carência de policiais civis em greve desde terça-feira (3). O objetivo é ajudar na emissão de boletins de ocorrências e guias cadavéricas serviços que não estavam sendo feitos por causa da greve. Ainda segundo a nota, são esperados outros 11 escrivães federais.

Um total de 1.400 homens compõe a tropa militar em ação na Operação Ceará, que começou com a greve dos policiais militares e bombeiros e prossegue com paralisação dos policiais civis. Durante a madrugada, houve um princípio de confronto entre os grevistas acampados na praça em frente à Delegacia Geral, no centro de Fortaleza, e homens do Exército.

Segundo o Exército, um mal entendido fez com que os policiais civis pensassem que o reforço da tropa, feito durante a madrugada, teria como missão retirá-los da praça. O objetivo, segundo o coronel Medeiros Filho, era apenas garantir a segurança dos presos e resguardar o prédio. Houve uma certa tensão. Mas com o recuo dos Exército, os manifestantes voltaram ao acampamento.

Na versão do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpoci) sobre o episódio, os grevistas foram "surpreendidos com a chegada de um caminhão do Exército com aproximadamente 40 homens fortemente armados e mais um carro com cinco militares também armados dando cobertura". De acordo com a entidade, os policiais fizeram uma barreira humana para impedir que o motorista do caminhão invadisse a praça. "Após várias tentativas de conversação e com palavras de ordem, conseguiram evitar uma grande tragédia. Graças também à presença da imprensa que registrou toda a ação, os policiais civis conseguiram inibir a invasão", informou uma nota divulgada no site do Sinpoci.

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