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Mariane Tanuri: mineira deixou Belo Horizonte, que tem menos homens, para vir a Curitiba. Aqui, encontrou um namorado | Daniel Derevecki/Gazeta do Povo
Mariane Tanuri: mineira deixou Belo Horizonte, que tem menos homens, para vir a Curitiba. Aqui, encontrou um namorado| Foto: Daniel Derevecki/Gazeta do Povo

País tem 93 mulheres para cada 100 homens

A Síntese dos Indicadores Sociais 2007, divulgada ontem, embasa uma reclamação antiga da ala feminina: a de que sobram mulheres em relação ao número de homens no Brasil. O estudo mostrou que existem 95,3 homens para cada grupo de 100 mulheres. De acordo com o estudo, entretanto, Curitiba está entre as regiões metropolitanas com menor desproporção.

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  • Veja as principais tendências apresentadas pelo IBGE

Rio de Janeiro - A expectativa de vida subiu em todos os estados brasileiros nos últimos dez anos. Na média nacional, o aumento foi de 3,4 anos: passou de 69,3 para 72,7. O Paraná seguiu a tendência: no estado, a expectativa subiu de 71,1 anos em 1997 para 74,1 em 2007. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o estudo, feito com base em cruzamento de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2007, divulgada na semana passada, a expectativa de vida no país saltou de 73,2 para 76,5 anos entre as mulheres e de 65,5 para 69 anos entre os homens.

O IBGE divulgou outro bom dado: a taxa de mortalidade infantil permanece em declínio no país – passou de 35,2 por mil em 1997 para 24,3 por mil em 2007. O Rio Grande do Sul registrou a menor taxa de mortalidade infantil (13,5 por mil), enquanto Alagoas foi o estado com maior taxa no ano passado (50 por mil).

Idosos

Em número cada vez maior, os idosos têm peso importante na renda brasileira. Em mais da metade das casas com pessoas de 60 anos ou mais, os idosos são responsáveis por até 90% do rendimento mensal domiciliar. Em 2007, 45% dos idosos no Brasil eram chefes de família e viviam com os filhos, de acordo com a síntese.

Crianças

Embora em queda, o trabalho infantil no Brasil está migrando para áreas onde predomina a informalidade: em empregos domésticos ou na rua. A participação desses jovens nas atividades rurais caiu de 43,4%, em 1997, para 36,5%, em 2007. Já na área de lojas, oficinas e fábricas, essa queda foi de 26,9% para 24,5%.

De outro lado, cresceu de 5,4%, em 1997, para 8%, em 2007, o índice de brasileiros de 10 a 15 anos trabalhando em empregos domésticos. Eles também trabalham mais em "vias ou áreas públicas" – cresceu de 5% para 5,7% o percentual de crianças e jovens ocupados nestes locais. No próprio domicílio, trabalham 8% dos ocupados na faixa etária de 10 a 15 anos, contra um percentual de 5,4% em 1997.

Em todo o Brasil, houve redução de 500 mil crianças e jovens entre 5 e 15 anos de idade no mercado de trabalho em relação a 2002, segundo revelou a Síntese de Indicadores Sociais. Mas ainda há 2,5 milhões de pessoas nesta faixa trabalhando.

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