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Câmpus da Misericórdia, em  Cracóvia (Polônia), que será palco da Jornada Mundial da Juventude a partir da próxima terça-feira (26) | Bartosz Siedlik/AFP
Câmpus da Misericórdia, em Cracóvia (Polônia), que será palco da Jornada Mundial da Juventude a partir da próxima terça-feira (26)| Foto: Bartosz Siedlik/AFP

O calote aplicado por uma agência de turismo a 22 jovens de Ponta Grossa fez outras vítimas no Paraná. O estudante Marcelo Górski, de Guarapuava, passou pela mesma situação. Ele pagou R$ 8,5 mil para viajar à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Cracóvia, na Polônia, que acontece de 26 a 31 de julho. O valor incluía passagens, hospedagem e inscrição no evento, além de um agasalho personalizado. Diferentemente do grupo de Ponta Grossa, ele viajaria sozinho.

Paranaenses perdem viagem à JMJ após calote de agência de turismo

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O primeiro contato com a agência de Piracicaba (SP) aconteceu há cerca de um ano, quando um representante visitou a cidade para apresentar o pacote de viagem. O estudante fechou contrato e pagou integralmente o valor combinado. O documento previa que as passagens aéreas seriam entregues 90 dias antes da data do embarque. Chegado o prazo, ao cobrar o cumprimento do contrato, Marcelo recebeu a resposta de que “logo” seria atendido. “Eles diziam que iam entregar no dia seguinte ou dali dois dias”, conta. Há duas semanas, os responsáveis pela agência deixaram de responder mensagens e atender às ligações. “A gente ligava para eles umas 20, 30 vezes por dia”, diz.

Na quinta-feira (20), um dia antes do embarque, Górski recebeu por e-mail uma notificação de rescisão de contrato por “insuficiência de passageiros inscritos para formação de grupo de viagem”. O documento enviado pela agência informava que “por este motivo não serão emitidos os respectivos vouchers para viagem”. No entanto, o estudante afirma não ter sido informado de que essa condição seria motivo para quebra de contrato. O “grupo de viagem”, nesse caso, foi montado com peregrinos de outras cidades – há relatos do mesmo calote em Joinville e Florianópolis.

A partir daí, um dos responsáveis pela empresa excluiu Górski do grupo de bate-papo pelo celular onde combinavam os detalhes do passeio. Assim como os jovens de Ponta Grossa, o estudante registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil e procurou um advogado. “Tenho os recibos que comprovam que estava tudo pago”.

A reportagem tentou contato por telefone com o responsável pela agência novamente neste sábado (23), sem sucesso.

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