Representantes de organizações não-governamentais (ONGs) de defesa do meio ambiente estiveram ontem na sede do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em Curitiba, para manifestar apoio à ex-chefe regional do instituto em Ponta Grossa, Elma Romanó, presa acusada de envolvimento na emissão de aproximadamente 100 licenças irregulares para o corte de 36 mil pinheiros na região. O esquema, que devastou uma área de 1,4 mil hectares, teria rendido R$ 8 milhões aos envolvidos. Além de Elma, outras oito pessoas foram presas, entre elas proprietários rurais, madeireiros e outros servidores do IAP.
Na reunião com o presidente do IAP, Víctor Hugo Burko, os representantes das ONGs ressaltaram o trabalho de Elma. "Pelo histórico de vida da Elma, de 30 anos de bons serviços na instituição, inclusive com muito rigor, há algo de errado em taxá-la de líder de quadrilha", ressalta o advogado Vitório Sorotiuk, que representa judicialmente 12 ONGs.
Burko disse que os indícios de irregularidades na gestão de Elma são fortes. Por isso, ela está sendo investigada pela polícia junto com outros acusados. "Ela assinou essas autorizações. Se não o fez por mal, talvez ela tenha falhado por confiar em pessoas erradas", comentou o presidente do IAP.
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