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Os ex-policiais militares acusados de liberaro morotorista que atropelou Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, foram condenados a cinco anos de reclusão, em regime semiaberto, em julgamento realizado, nesta quinta-feira (23), na Auditoria da Justiça Militar do Estado do Rio de Janeiro, na Zona Portuária da capital.

O ex-sargento Marcelo José Leal Martins e o ex-cabo Marcelo de Souza Bigon, que patrulhavam o local do acidente há dois anos, teriam cobrado R$ 10 mil para liberar motorista Rafael Bussamra, atropelador do jovem, que andava de skate no Túnel Acústico, na Gávea. Os réus, que foram expulsos da PM três meses após a morte de Rafael, poderão recorrer em liberdade. Os advogados já informaram que vão recorrer da sentença.

No julgamento, o juiz Marcius da Costa Ferreira, o major Leonardo de Miranda Queiroz e os capitães Renata Guedes Rodrigues Lannes, Leandro da Silva Dias e Diogo Lins Canito votaram por unanimidade pela condenação dos policiais em todas as acusações: corrupção passiva, descumprimento de missão e falsidade ideológica.

Rafael Mascarenhas, que tinha 18 anos, morreu em 2010 ao ser atropelado na descida do Túnel Acústico (extensão do túnel Zuzu Angel), no sentido Gávea. Ele estava com dois amigos andando de skate na pista interditada túnel - uma prática comum entre os adeptos do esporte - quando foi atingido. Dois carros que trafegavam no sentido Barra usaram as passagens de emergência para cruzar a via de forma irregular, e um deles atingiu o jovem. A entrada do túnel Zuzu Angel, em São Conrado, estava fechada, já que a galeria passava por manutenção.

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