Tropas do Exército planejam ocupar hoje o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Ontem, os militares fizeram um reconhecimento do terreno para que 2.700 homens participem das ações, com o apoio de 2.050 integrantes da Brigada de Infantaria Paraquesdista do Exército. Haverá também a participação de 450 homens da Marinha e 200 da Polícia Militar. Equipe avançada da 21.ª Delegacia Policial (Bonsucesso) fará a autuação de prisões efetuadas durante as ações. As informações são da Agência Brasil.
A Força de Pacificação atuará numa área aproximada de 10 quilômetros quadrados e será comandada pelo general Roberto Escoto, comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista. Os militares ocuparão pontos estratégicos nas comunidades para a preservação da ordem pública e proteção de pessoas e do patrimônio, empregando a experiência adquirida pelas Forças Armadas nas operações de paz do Haiti e na pacificação dos Complexos do Alemão e da Penha. A base da Força de Pacificação será o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva do Rio, instalado na Avenida Brasil, em Bonsucesso.
Dilma
Às vésperas do início da ocupação da Maré, a presidente Dilma Rousseff (PT) usou a conta pessoal no microblog Twitter para afirmar que as Forças Armadas "mais uma vez demonstram seu compromisso" com o país. Dilma também destacou o papel dos militares ao prestar ajuda a populações afetadas por enchentes em Rondônia e no Acre.
"A partir de amanhã, as Forças Armadas vão atuar com a PM (Polícia Militar) do Rio na pacificação do Complexo da Maré", afirmou Dilma, ressaltando que os militares ajudarão a preservar a segurança dos moradores da região. "As Forças Armadas mais uma vez demonstram seu compromisso com a nação em duas importantes ações em curso no país ao dar integral suporte à segurança pública e a pacificação da Maré no Rio de Janeiro e ao dirigir e coordenar o apoio às populações que sofrem com o isolamento pelas enchentes em Rondônia e Acre", prosseguiu a presidente.
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