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Em Curitiba, mulheres fizeram ato de apoio à vítima na última sexta-feira (27) | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Em Curitiba, mulheres fizeram ato de apoio à vítima na última sexta-feira (27)| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A advogada Eloísa Samy informou na noite deste domingo (29) que não está mais atendendo a adolescente de 16 anos vítima de um estupro no Rio de Janeiro. Eloísa orientava a jovem desde o início do caso. Ela informou que a avó da jovem agradeceu o trabalho e disse que a menina entraria para o Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte (PPCAAM).

“A avó me mandou um áudio hoje por WhatsApp agradecendo a minha dedicação, o meu empenho, mas que daqui para frente eles estavam sob a assistência do Estado pela secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social. Entraram na PPCAAM”, afirmou Eloísa.

O PPCAAM foi criado em 2003 como uma das estratégias do Governo Federal para o enfrentamento do tema da letalidade infanto-juvenil, e foi instituído oficialmente em 2007, pelo Decreto 6.231/07. Em entrevista na última sexta-feira (27), a delegada titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Cristiana Onorato Bento, afirmou que o programa estava pronto para ser acionado, caso fosse do interesse da vítima e de sua família.

No fim da tarde deste domingo, a Polícia Civil informou que a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) havia assumido a coordenação da investigação do caso. Segundo nota divulgada pelo órgão, “a medida visa evidenciar o caráter protetivo à menor vítima na condução da investigação, bem como afastar futuros questionamentos de parcialidade no trabalho”.

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