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Os cemitérios de Londrina amanheceram lotados para o Dia de Finados. No cemitério São Pedro, no centro da cidade, milhares de pessoas foram logo de manhã fazer homenagens para familiares e amigos. A previsão era de que milhares pessoas visitassem os mortos.

"Não estou encontrando o meu avô. Me ajuda?", pedia João Vítor, 14, em busca da sepultura de Adelchi Francisco Cureau. "Quando ele faleceu eu era pequeno. Não chorei porque meu vô era alegre. Dois meses depois é que fiquei triste", conta o menino.

Após uma oração curta, discreta e concentrada, o gerente comercial Antônio Tessaro, 55, se despede da sepultura do padre Carmelo Bezzina, falecido aos 63 anos. "Vir aqui é como encontrar ele novamente. Como se ele estivesse presente", diz o amigo e fiel da paróquia, com a saudade expressa nos olhos.

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