Duas famílias de Cascavel, no Oeste do Paraná, descobriram nesta quinta-feira (20) que os corpos de familiares mortos estavam trocados e os velórios tiveram que ser interrompidos para que a confusão fosse desfeita. Sérgio dos Santos Padilha e Vilmar Zambiazi morreram vítimas de acidente de trânsito na quarta-feira (19), na BR-163, em Lindoeste. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML), onde passaram por reconhecimento e foram liberados para o funeral.
Logo que o velório de Vilmar começou, houve a desconfiança. "Reclamamos com o pessoal da Acesc [Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Cascavel] e disseram que [o corpo] estava diferente por causa da maquiagem. A mulher do Vilmar achou uma aliança no dedo dele, sendo que ele não usa aliança. Ela pensou que tinham colocado errado e mandou devolver. Pela manhã, chegou a família do Sérgio falando que os corpos estavam trocados", contou o tio de Vilmar Luiz Carlos Zambiazi.
Marcos Vinícius Padilha, irmão da outra vítima, comenta que não foi possível notar o problema inicialmente porque o caixão estava lacrado. Depois disso, passaram a suspeitar que podia ter acontecido a troca. "Chegamos ao outro velório e reconhecemos o Sérgio. Houve erro da Acesc e vamos pedir a responsabilização deles", conta.
A assessoria de imprensa do órgão informou que a Acesc fez o translado dos corpos já identificados, previamente, no IML, não havendo possibilidade de ter ocorrido troca no transporte. O diretor do IML, Juari de Carvalho, acredita que as famílias que falharam no momento do reconhecimento.
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