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A polícia deve pedir nesta sexta-feira, 28, a prisão preventiva do fazendeiro Aparecido Dias Barbosa, de 62 anos, e da mulher dele, Érica Patrícia Cruz, de 36, pelo assassinato do oftalmologista Hedilon Silveira Júnior, de 50 anos. O médico foi morto com um tiro no peito e golpes de foice na cabeça, na madrugada de quarta-feira, 26, quando estava na fazenda de Barbosa, que tinha arrendado havia alguns meses, em General Salgado, na região de Araçatuba (SP).

O médico teve seu corpo jogado na carroceria de uma caminhonete. Outras três pessoas ficaram reféns de quatro bandidos, entre eles uma mulher. Um amigo do médico e um funcionário da fazenda foram jogados em um rio de uma altura de 15 metros. De acordo com o delegado titular de General Salgado, Eugênio do Valle, o casal proprietário da fazenda foi reconhecido em fotos por todas as vítimas que estavam na fazenda no dia do crime.

O homicídio teria acontecido por causa de uma suposta dívida pelo arrendamento. Diversas ocorrências de ameaças, entre o médico arrendatário e o proprietário da fazenda, foram registradas nos últimos seis meses na delegacia de polícia de General Salgado.

Segundo a Polícia Civil, a mulher do fazendeiro simulou um encontro amoroso com o caseiro para que ele deixasse a porteira aberta. Dessa forma, à noite, ela e o marido poderiam entrar sem serem percebidos. Atraído à fazenda, com a justificativa de que uma terceira pessoa estaria interessada em comprar seus cavalos, o médico foi assassinado. O caseiro, conforme a polícia, teria sido usado como laranja do casal, que se encontra foragido.

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