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| Foto: AFP PHOTO/ROBERTO SCHMIDT

O curioso fenômeno astronômico da "lua azul" acontece nesta sexta-feira (31) em todo o planeta. A coloração atribuída ao satélite natural da terra é utilizada para denominar a raridade na coincidência de calendário que faz um único mês contar com duas luas cheias. Neste ano, o dia 2 e o dia 31 agosto tornaram possível o registro da fase lunar durante um mesmo período de 30 dias.

De acordo com o professor de Astronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Dietmar William Foryta, duas luas cheias em um mês acontecem porque o período de "lunação" (passagem pelas quatro fases) é de 28 dias, diferentemente dos meses, que variam de 28 a 31 dias. "Se no primeiro dia do mês tiver uma lua cheia, 28 dias depois vai ter novamente a lua cheia", relata.

Embora o nome remeta a uma alteração na forma como se vê o satélite natural da terra, o professor da UFPR alerta que não há qualquer influência em marés ou mesmo na coloração da lua. "É simplesmente um fato curioso, que acontece por uma coincidência de calendário, na lua não muda absolutamente nada", diz.

A "lua azul" acontece uma vez a cada intervalo de dois a três anos. O último registro do acontecimento havia sido feito em 31 de dezembro de 2009. Há indícios de que o nome foi escolhido pela raridade da mudança na colocação da lua.

Até hoje, relatos históricos apontam duas ocasiões nas quais foi possível ver o astro mudar de cor. Um grande incêndio no Canadá, na década de 1950, e depois de uma erupção vulcânica em 1883, em uma ilha da Indonésia. Os fatos, porém, não são comprovados cientificamente.

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