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O fim de semana começou violento na região metropolitana de Curitiba. Das 19h de sexta-feira até a manhã de ontem foram 10 homicídios. Somente na capital foram seis assassinatos, cinco deles com arma de fogo e um com arma branca. Os demais crimes ocorreram em Colombo, São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande. Com esses números, desde o o início do ano já são 217 mortes violentas na capital. Janeiro de 2010 entrou para as estatísticas como o mês de maior mortalidade dos últimos dois anos. Apenas nos seis primeiros dias de fevereiro já são contabilizados ao menos 20 homicídios.

A Gazeta do Povo acompanha o número de mortes por meio dos dados do Instituto Médico-Legal (IML) de Curitiba. Em janeiro a média diária de homicídios foi de 6,3 casos, superior aos anos de 2009 e 2008, que registraram respectivamente 4,6, e 4 óbitos. A média dos primeiros dias de fevereiro já chega a 3,3 assassinatos diariamente.

Em um dos casos, de acordo com informações da Polícia Militar, o adolescente Deived Alexssander dos Santos, de 18 anos, teria sido alvejado com pelo menos 13 disparos no Sítio Cercado. A família disse não ter ideia sobre a motivação do crime. No Pinheirinho, o ex-presidiário Caio Murilo Pereira foi encontrado morto após ser sequestrado na frente da casa de amigos na Cidade Industrial. A irmã dele, Emanuele Pereira, diz que um carro parou ao lado do veículo que Caio estava e um homem desceu atirando. A vítima foi colocada no porta-malas e levada pelos sequestradores.

No bairro de Santa Quitéria, o garçom Resi Ramos, de 20 anos, morreu baleado próximo de sua casa por volta da 1 hora da manhã. De acordo com a família, ele estava em casa e saiu para encontrar amigos quando um motoqueiro disparou os tiros. Já o adolescente Mai­­con da Silva Martins, de 16 anos, foi morto com um tiro nas costas. O corpo foi encontrado pelo pai dele em um matagal no Boqueirão. Em Fazenda Rio Grande, Dirceu Lemos Gonçalves, de 35 anos, morreu esfaqueado e atropelado.

Fuga

Na delegacia do Alto-Maracanã cinco presos fugiram na madrugada de ontem. Eles fizeram um buraco no banheiro e escaparam pelo telhado. Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, o delegado Rafael Viana disse que não poderia dar mais detalhes do ocorrido por orientação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).

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