• Carregando...

O vigilante Leônidas Leonel de Souza, que prestava serviços à empresa Centronic, se apresentou na última terça-feira ao Fórum de Almirante Tamandaré, onde tramita o processo em que ele é um dos acusados de participação no assassinato do estudante Bruno Strobel Coelho, ocorrido em outubro de 2007. Souza estava foragido desde maio de 2008, quando a Justiça decretou um mandado de prisão preventiva ao acusado. Apesar de ter se entregado, o réu não ficou preso, beneficiado pela lei eleitoral, que não permite prisões sem flagrante nos cinco dias antes da votação.

Com a apresentação do réu, o processo volta a tramitar na Vara Criminal. Antes de ser liberado, Souza foi citado oficialmente pela Justiça a responder pelas acusações de formação de quadrilha, tortura mediante sequestro e homicídio qualificado. Ele terá dez dias para apresentar defesa escrita e arrolar testemunhas. Ele também informou um endereço fixo.

Para o advogado da família da vítima, Rafael de Mello, o mandado de prisão deve ser cumprido após o fim do período eleitoral. "Ele [Souza] demonstrou que não oferece segurança à aplicação da lei penal, porque, se continuar solto, pode fugir novamente. No entendimento da acusação, ele deve permanecer preso", disse. O advogado de defesa de Souza, Dyogo Cardoso Mendes, não foi encontrado para comentar o caso.

De acordo com o processo, Souza participou ativamente dos atos de tortura a que o estudante foi submetido, antes de ser assassinado. O vigilante também é acusado de ter participado da elaboração do plano de execução e de ocultação do cadáver de Bruno Strobel.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]