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Uma funcionária da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) e o marido dela foram presos nesta sexta-feira(27) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Os dois são acusados de fraudar o processo de liberação de veículos em situação irregular no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PR) da cidade. O homem foi detido em flagrante quando recebia dinheiro irregular e a mulher foi presa com documentos de uso restrito do Detran.

A Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial do governo paranaense, informou que a polícia conseguiu descobrir o esquema fraudulento por meio de um condutor que teve a moto apreendida e enfrentou problemas para conseguir liberar o veículo. Segundo a polícia, o motorista foi atendido por uma mulher no Ciretran que teria dificultado o processo de liberação. Depois de deixar o local, a pessoa foi contatada por um homem que alegou que bastaria pagar R$ 500 para que ele conseguisse retirar a moto do pátio do Detran.

Ao receber a oferta, a vítima resolveu entrar em contato com a 6.ª Subdivisão Policial (SDP) do município. "Orientamos para que ele negociasse o pagamento em um local pré-determinado para que pudéssemos acompanhar e efetuar as prisões", disse à AEN o delegado da SDP, Amarildo Antunes. O flagrante foi realizado em uma padaria da cidade quando um homem, identificado como Gérson Brambila, de 32 anos, recebia R$ 220 da vítima.

Depois da prisão, os policiais descobriram que a funcionária do Ciretran que se recusou a liberar a moto é mulher de Brambila. De acordo com as autoridades, na bolsa de Fabiana Branco de Camargo, 29, foram encontrados documentos de uso restrito do Detran como Certificados de Registro de Veículos (CRV), além decalques de chassis e de liberação de veículos. No carro do homem preso, documentações falsas também foram localizadas. "Suspeitamos que estes documentos, que não poderiam sair da Ciretram, seriam usados para montar processos fraudulentos que serão investigados a partir de agora", afirmou Antunes.

O casal foi encaminhado para Cadeia Pública de Foz do Iguaçu e vai responder por corrupção ativa e passiva, falsificação de documento público e uso de documentos falsos.

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