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Polícia prendeu o funcionário em flagrante

Um funcionário do Instituto Médico Legal (IML) de Foz do Iguaçu (Oeste) foi preso em flagrante, acusado de roubar um chip de celular de um rapaz que foi morto. O adolescente de 17 anos foi assassinado há três meses, mas as contas do celular dele não pararam de chegar. O aparelho do rapaz sumiu.

Inicialmente, a polícia desconfiou que o assassino tivesse ficado com o celular e estaria usando a linha telefônica. No entanto, as investigações levaram à outra conclusão. De acordo com reportagem do telejornal Bom Dia Paraná, o pai do rapaz, Israel Emídio Pereira, estranhou que as contas do celular do filho continuassem chegando. No mês passado, o valor foi de R$ 1.608,40 e uma das ligações durou 54 minutos.

O pai entregou as faturas para a polícia, que chegou até um funcionário do IML. O chip do aparelho foi encontrado com Nilson Polis, motorista do instituto. Polis recolheu o corpo do jovem no local do crime. O funcionário foi preso em flagrante. "Ele confirmou que estava com o chip, mas alega que tenha achado nos corredores do IML e que não teria subtraído esse chip ou aparelho da vítima", disse o delegado Alexandre Macorin, em entrevista ao telejornal.

O pai do jovem está revoltado com a situação. "Eu acho um absurdo. Totalmente absurdo, porque no dia que aconteceu eu vim falar com o rapaz, não sei se é esse (o mesmo que foi preso) que eu falei para pegar os pertences do meu filho e ele falou que não tinha mais nada", disse.

A polícia vai investigar ainda se outros objetos foram furtados no IML de Foz do Iguaçu. O funcionário preso pode pegar até 12 anos de prisão por furto e pelo crime de peculato, pelo fato de ser funcionário público e ter se apropriado de um bem de outra pessoa.

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