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Na Praça Rui Barbosa, algumas das dicas do guia da Nacto são seguidas: os pontos tem cobertura; informam a que linha  pertencem; e trazem informações sobre o trajeto dessas linhas. Mas a adequação entre espaço de espera e tempo de espera muitas vezes deixa a desejar. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Na Praça Rui Barbosa, algumas das dicas do guia da Nacto são seguidas: os pontos tem cobertura; informam a que linha pertencem; e trazem informações sobre o trajeto dessas linhas. Mas a adequação entre espaço de espera e tempo de espera muitas vezes deixa a desejar.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Elaborado pela Associação Nacional de Transporte dos Estados Unidos (Nacto, na sigla em inglês), em parceria com um movimento internacional que busca o melhor desenho para as cidades – o Global Designing Cities Initiative –, o Guia de Design Urbano reúne o que já é consenso em termos de design de ruas, cruzamentos e outros elementos de infraestrutura urbana e de trânsito, entre eles o ponto de ônibus perfeito. Ainda no último mês de outubro, a Natco lançou uma versão atualizada do guia, com lições globais sobre o assunto, tiradas a partir da observação de 72 cidades de 42 países diferentes, mas essa publicação ainda não está disponível gratuitamente.

Veja as principais dicas do guia

Entre os especialistas em transporte e urbanistas, a ideia geral é de que um passageiro não deve ficar mais do que cinco minutos à espera do ônibus. E embora seja o tempo de espera o fator mais importante em termos de eficiência no transporte público, há várias formas de fazer dessa espera algo mais agradável.

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De modo geral, o que o guia da Nacto aconselha é que a área de espera seja dimensionada de acordo com o fluxo e a frequência de passageiros das linhas que passam por ali . Aqui também entram os corredores exclusivos ou canaletas de ônibus, onde o dimensionamento da área de espera é ainda mais importante para manter a eficiência de sistemas como o BRT, com embarque no nível do chão, como funciona em São Paulo, ou elevado, como é em Curitiba. Na capital paranaense, onde as estações-tubo viraram símbolo da identidade da cidade e ainda não foram substituídas por algo novo, é comum ver a fila de passageiros avançar para fora da estrutura nos horários de pico.

Relembre a evolução dos pontos de ônibus de Curitiba

Outro ponto importante para se ter o ponto de ônibus perfeito é que nos trechos onde a principal função da calçada seja a de servir de abrigo para passageiros do transporte público não se encoraje mais nenhuma atividade ou serviço que também precise de espaço na calçada. Exemplo: não é recomendável colocar um ponto de ônibus colado a uma saída de uma estação de metrô ou de um shopping.

Outra dica, e essa vale principalmente para os pontos localizados longe dos terminais e praças, é sinalizar os pontos de ônibus com cores fortes. Isso, segundo o guia, ajuda a inibir que condutores de carros e outros veículos estacionem na frente da estrutura, atrapalhando o funcionamento do transporte público.

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