Esta segunda-feira (17) começou com garis em greve e lixo acumulado nos bairros de Cascavel, no Oeste do Paraná. Os cerca de 350 trabalhadores que prestam serviço para a Ambiental, empresa responsável pela coleta de lixo na cidade, decidiram pela paralisação, em assembleia realizada na última sexta-feira (14). Apenas 30% dos coletores estão trabalhando.
De acordo com Guilherme Kulka, integrante da comissão criada para negociar com a empresa, a greve é por tempo indeterminado. Segundo ele, a Ambiental está irredutível e não aceita negociar com os trabalhadores. "Essa negociação vem se arrastando desde janeiro, e eles não aceitaram nem as cláusulas da convenção", relata.
Os grevistas querem aumento salarial de 20% e pedem que o mesmo percentual seja repassado para os demais benefícios como vale-alimentação, por exemplo. Eles também cobram um plano de saúde, que já foi decidido na convenção, mas que, até o momento, não foi colocado em prática. Atualmente, o salário dos coletores é de R$ 844, com vale-alimentação no valor de R$ 273.
Na manhã desta segunda-feira (17), os grevistas que estão acampados em frente à empresa permitiram que apenas cinco dos 15 caminhões utilizados na coleta deixassem o pátio.
A Ambiental informou que não vai se manifestar sobre a greve.
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