Vítima do surfe ferroviário
Um menino de 12 anos morreu atropelado por volta das 14 horas de ontem no limite entre Almirante Tamandaré e Curitiba. De acordo com o relato de testemunhas, o garoto, ao lado de dois amigos, praticava surfe ferroviário e o menino caiu entre os vagões, sendo arrastado por cerca de 70 metros.
A polícia ainda não sabe qual foi o motivo da morte violenta de um menino de 11 anos ocorrida no bairro Rebouças. O garoto foi morto com um tiro no peito por volta das 22 horas de quarta-feira. Ele estava na esquina das ruas Felipe Camarão e Almirante Gonçalves, perto de um bar fechado, com mais duas pessoas. Essa foi a 13.ª morte violenta de crianças e adolescentes em Curitiba e região metropolitana neste ano.
O crime é investigado pela Delegacia de Homicídios (DH). De acordo com o delegado Hamilton da Paz, o trabalho da polícia ainda está no começo. Não se sabe o que teria motivado o crime, mas já há suspeitos que seriam os autores dos disparos. "Não desprezamos nenhuma possibilidade. Às vezes a pessoa não tem envolvimento com nada, mas pode estar na companhia de alguém que tenha", afirma Paz. "O menino pode não ter sido o alvo. Dispararam contra o grupo", complementa. Os policiais devem ouvir mais testemunhas e familiares nos próximos dias.
No bairro, ninguém consegue explicar a tragédia. "O menino morreu de graça. Era um menino muito bom, exemplar", conta o vizinho Marco Matias.
O crime foi cometido por dois homens armados que chegaram em uma moto e atiraram três vezes. Um dos disparos atingiu o menino, que morreu na hora. O irmão do garoto, de 17 anos, também estava por perto; ele havia se distanciado do grupo para recarregar o celular. "Não vimos quem atirou. Na hora pensei que eram fogos de artifício, mas meu marido falou que eram tiros. O menino estava caído perto da árvore", relata uma moradora da região.
Nesta semana, o garoto estava alegre com o retorno das aulas. Tinha começado a cursar a 5.ª série no Colégio Esperança. "Estava adorando a ideia de estudar de manhã. Teria a tarde livre. Era uma criança que não tinha maldade", conta a tia Viviane Macedo. Estudioso e brincalhão, o menino tinha vontade de ser veterinário e gostava de empinar pipa. Abalados com a morte do filho, os pais não quiseram falar com a reportagem.
Depois de voltar da escola, no dia em que foi morto, o garoto passou a tarde brincando na casa de parentes. No começo da noite foi para a casa. Estudou, tomou banho, jantou e falou para a mãe que iria até a rua ver onde estava o irmão. "Ele deu muita risada. Estava alegre", conta a tia. Saiu de casa, percorreu cerca de 50 metros e chegou à esquina onde morreu logo a seguir. "A gente espera que a polícia trabalhe", afirma Viviane. O corpo do menino foi velado e sepultado ontem no Cemitério Municipal de Curitiba.
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