A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, instituíram comitê de gestão e avaliação de respostas ao desastre relacionado ao rompimento das barragens do Fundão e de Santarém em Mariana (MG) e suas repercussões na bacia do Rio Doce.
Na semana passada, essas duas barragens de rejeitos, que pertencem à mineradora Samarco, se romperam e inundaram com lama tóxica uma região de Mariana. O acidente provocou mortes, deixou desaparecidos e atingiu outras áreas de Minas e do Espírito Santo.
Vale e BHP foram displicentes e omissas, diz subprocuradora-geral da República
Leia a matéria completaO comitê de gestão da crise foi criado por decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU). O grupo irá acompanhar as ações de socorro, assistência, restabelecimento de serviços essenciais afetados, recuperação de ecossistemas e reconstrução decorrentes do desastre.
A coordenação do comitê será de responsabilidade da Casa Civil da Presidência. A equipe ainda contará com integrantes dos ministérios da Integração Nacional, Justiça, Defesa, Minas e Energia, Meio Ambiente, Cultura, e Advocacia-Geral da União (AGU).
Também poderão participar dos trabalhos do comitê representantes convidados de outros órgãos federais, dos governos dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, dos Ministérios Públicos Estaduais e do Ministério Público Federal.
Representantes de controladoras da Samarco vão se reunir com seguradoras, diz BHP
- Estadão Conteúdo
Representantes da BHP Billiton e da Vale vão se reunir com seguradoras no Brasil para tratar sobre o rompimento de barragens da Samarco ocorrido na semana passada no município de Mariana (MG), informou a BHP. A Samarco é uma joint venture 50% / 50% da BHP com a Vale. O acidente causou a morte de pelo menos nove pessoas e o desaparecimento de outras 19.
Nesta quinta-feira (12), o governo brasileiro decidiu multar a Samarco em R$ 250 milhões por infrações à legislação ambiental. Fonte: Dow Jones Newswires.
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