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A paralisação dos carteiros aumentou nesta quinta-feira (20) em Maringá. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom-PR), são 48 carteiros parados de um total de 150.

A subsede de Maringáaderiu ao movimento nacional na tarde de quarta-feira (19), quando aproximadamente 35 carteiros paralisaram as entregas. "Pode acontecer atraso, mas é mínimo. A população nem vai perceber", declarou o coordenador da subsede local, Osmar Silva, sobre as entregas de correspondências no Município.

Silva confirmou que nem todos os carteiros de Maringá vão aderir ao movimento nos próximos dias. "O povo está cansado de receber correspondência atrasada."

Negociações e reivindicações

Os Correios ofereceram 5,2% de reajuste salarial e salário base de R$ 991,77, além de outros benefícios. A categoria, porém, negou a proposta e reivindica 33% de reposição salarial, 10% de aumento real, além de R$ 200 de aumento linear em todas as funções.

Os trabalhadores pedem também aumento no vale-refeição/alimentação e no vale-cesta, fim das terceirizações e das horas-extras e mais contratações. "Não é difícil ver carteiro trabalhando aos domingos ou feriados. Isso é uma constante", comentou Silva.

Em nota divulgada na terça-feira (18), a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ETC) informou que somente os itens econômicos da pauta de reivindicação dos sindicatos, se forem atendidos, gerariam um acréscimo de até R$ 25 bilhões na folha de pagamento da estatal, que tem previsão de receita de R$ 15 bilhões para este ano.

A empresa explicou que trabalha para aperfeiçoar o plano de saúde dos funcionários, de modo a agilizar a marcação de consultas e de exames. A assessoria dos Correios também informou que, nos últimos 21 meses, a empresa contratou cerca de 10 mil novos empregados e deve admitir mais de 9 mil até abril de 2013.

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