Greve faz Curitiba ficar sem agentes de combate à dengue

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Os 150 funcionários que trabalham com o combate à dengue em Curitiba entraram em greve por conta dos atrasos no pagamento de salários. A informação é do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco), que promoveu uma manifestação em frente à prefeitura nesta sexta-feira (15).

Os empregados são contratados da empresa Saneamento Ambiental Urbano (SAU), uma terceirizada que presta serviços à prefeitura.

Segundo os funcionários, a última vez que eles tiveram o salário quitado foi em janeiro, referente ao mês de dezembro. Neste ano, o holerite do primeiro mês do ano ainda não foi pago.

A prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, relata que a empresa tem uma pendência em uma das certidões necessárias para que o repasse de recursos seja feito. Não há previsão para que a situação seja resolvida.

Para que uma pessoa jurídica possa receber dinheiro público, há a exigência de uma série de certidões que comprovam a regularidade da empresa. Segundo a prefeitura, o documento pendente é relacionado a questões trabalhistas não foi apresentado, o que travou a transferência de recursos à SAU.

A reportagem entrou em contato com a SAU e funcionários relataram que os responsáveis pela empresa poderão ser encontrados apenas durante a tarde.