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UEL retoma aulas e adia férias

Os 14 mil alunos da Universidade Estadual de Londrina (UEL) retomaram as atividades na manhã de ontem, depois de dez dias de suspensão em razão da gripe A (H1N1). No dia 25 de junho, as aulas e as atividades dos departamentos da instituição com grande circulação de pessoas foram paralisadas depois que 24 pessoas, entre professores, estudantes e servidores, tiveram contato com uma estudante da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que contraiu a doença e participou de um curso na instituição.

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Apesar de julho ser, tradicionalmente, o segundo mês com maior visitação do Parque Nacional do Iguaçu, com uma média de 110 mil visitantes, os números tendem a cair por causa da ameaça da nova gripe. Julio César Rodrigues, gerente de uma agência que recebe turistas do mundo inteiro, disse que apenas neste mês 13 grupos de 25 pessoas cada cancelaram as viagens. Todos com medo de uma possível contaminação. "São japoneses e russos, 12 excursões com previsão de chegada agora em julho e uma em outubro", diz.

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São Paulo - O número de casos confirmados de contaminação pelo vírus da gripe A (H1N1) no mundo aproxima-se de 100 mil, de acordo com o mais recente boletim da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado ontem na página da entidade na internet. Segundo as cifras divulgadas pela agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), os casos da doença, também conhecida como gripe suína, passaram de 89.921 na sexta-feira para 94.512 ontem.

A OMS também confirmou quase 50 novas mortes relacionadas ao vírus A (H1N1) no período. O número de óbitos ligados à doença passou de 382 na sexta-feira para 429 ontem. O maior número de mortes, 170, ocorreu nos Estados Unidos. No México, 119 pessoas morreram desde a eclosão da epidemia. O boletim da OMS também confirma que o número de mortes na Argentina saltou de 26 para 60 nos últimos três dias. Em Genebra, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, observou que os países em desenvolvimento precisarão de aproximadamente US$ 1 bilhão até o fim do ano para financiar medidas contra a ameaça representada pela pandemia.

Brasil

O site do Ministério da Saúde informou ontem a confirmação de 20 novos casos da gripe suína, dos quais 7 estão no estado do Rio Grande do Sul. O total de ocorrências confirmadas subiu para 905 no país. O ministério ainda informou que quase todos os pacientes já receberam alta ou estão em recuperação.

Apesar dos novos casos, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, minimizou a situação da transmissão da gripe suína no Brasil. "Tem muita gente que pensa 'é uma doença com nome diferente' e então pensa que é diferente. Ela tem um nome diferente porque é um novo vírus, mas o comportamento dessa doença, na vida real, nos mostra que agora é muito parecida com a gripe comum", disse Temporão, após vistoriar uma central de regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em São Paulo, no início da tarde de ontem.

"Em 2006 morreram no Brasil, de complicações causadas pela gripe comum, 70 mil pessoas. A gripe comum é um problema muito mais sério de saúde pública do ponto de vista de mortes do que essa nova gripe que começou agora. Mas, como é uma doença nova, tudo pode acontecer, nós estamos trabalhando com todos os cenários possíveis, mas a situação é de tranquilidade", disse o ministro.

Segundo o ministro, a grande maioria dos casos de gripe suína no país é leve e pode ser atendida e orientada pelo plano de saúde ou por unidades de atendimento ambulatorial do Sistema Único de Saúde (SUS). "Temos de impedir que casos mais graves se compliquem. Temos de ter leitos para atender quem precisa de internação", afirmou Temporão.

O ministro acrescentou que o governo tem 10 mil medicamentos prontos para os casos da doença e começará a transformar a matéria-prima em mais medicamentos. O país tem estocada matéria-prima para produzir 9 milhões de medicamentos. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

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