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Reunião no HC: máscaras e protesto | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Reunião no HC: máscaras e protesto| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Tira-dúvidas

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O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná contava ontem 42 pessoas internadas com sintomas da gripe suína. Dessas, 13 estão na UTI e 12 na área de isolamento, sendo seis crianças. O restante está em observação ou na unidade semi-intensiva. Todos os pacientes que chegam estão recebendo o medicamento Tami­flu, de acordo com a diretora-geral do HC, Heda Maria Amarante.

O pronto-atendimento do HC foi transformado na semana passada em uma área especial de atendimento a pacientes da gripe A. As unidades de saúde de Curitiba fazem a triagem dos pacientes e encaminham os casos mais graves ao hospital.

Preocupados com a possibilidade de serem contaminados com o vírus H1N1, funcionários do HC protestaram ontem por não poderem recorrer ao pronto-atendimento do próprio hospital. A orientação da direção do hospital é que os funcionários que estejam em horário de serviço e tenham algum sintoma da gripe A procurem o ambulatório do hospital. Fora do horário de serviço, devem procurar as unidades de saúde da cidade.

"Se somos hospital de referência no atendimento, nada mais justo que sejamos atendidos aqui. O ambulatório não está vencendo a procura e os médicos e residentes estão sendo atendidos prontamente. Procurei uma unidade de saúde e esperei oito horas para ser atendido", disse Wilson Messias, pre­­sidente do Sindicato dos Tra­ba­lha­­­­dores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba (Sinditest).

A diretora-geral do HC reuniu ontem os funcionários para tentar diminuir a preocupação e falar sobre o atendimento que está sendo feito pelo hospital. "A prescrição do SUS é que todos sejam atendidos pelas unidades de saúde", afirmou.

A diretora garante que os profissionais que estão atendendo os casos de suspeitos de gripe A estão com todos os equipamentos necessários para evitar contágio. "O vírus não está circulando no ar. Ele é transmitido pela secreção dos doentes. Quem está lidando com os internados faz o atendimento em segurança e estamos restringindo as visitas aos pacientes justamente para evitar que outros casos entrem no hospital", disse a diretora-geral.

Na última semana foram atendidos 146 funcionários do hospital, que tem 3,5 mil pessoas trabalhando. Dos atendidos, 30 foram afastados com suspeita da gripe nova. Há três outros casos de funcionários com caso de gripe confirmado, mas nenhum grave.

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