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Damares Alves denunciou ofensas de jornalista em solenidade do dia do enfrentamento à violência contra a mulher.
| Foto: Marcos Correa / PR

Um homem ofendeu a ministra da Mulher, Direitos Humanos e Família, Damares Alves, em um grupo de Whatsapp, e sugeriu que ela fosse largada em um presídio para ser estuprada por 15 detentos. O caso chegou ao Ministério Público de São Paulo, que o denunciou por incitação ao estupro coletivo. A Justiça já aceitou a denúncia e ele irá responder pela declaração. A informação veio a público no último domingo (26), quando a própria ministra relatou o caso no Twitter.

“Conseguem imaginar que no Brasil, em pleno 2020 ainda tem homens que desejam e incitam estupros contra mulheres só por elas pensarem diferentes deles? Fico aqui imaginando o que acontece nos rincões do Brasil com mulheres que não têm acesso à justiça e que são dominadas pelo medo de denunciar.”, tuitou Damares.

Em outubro do ano passado, ao criticar um projeto de concessão de título de cidadã honorária de São Carlos (SP) à ministra em um grupo de Whatsapp, ele enviou um áudio dizendo que Damares deveria manter relações sexuais com 15 presidiários por pelo menos 24 horas para “sossegar” suas partes íntimas. Segundo o Ministério Público de São Paulo, homem afirmou textualmente que deveriam “soltar ela no meio de um presídio, com uns 15 presidiário, que não veem mulher há 10 anos, para f**** ela 24 horas, pra ver se ela sossega essa b***** velha”.

O áudio foi compartilhado em centenas de outros grupos e viralizou. “Desta forma, o denunciado incitou, de forma pública, visto que em rede social, a prática de estupro coletivo, e isso como forma de ‘sossegar’ mulheres”, cita o MP na denúncia. O processo tramita em segredo de Justiça na 1ª Vara Criminal do Foro de São Carlos.

A reportagem não conseguiu localizar o réu até o fechamento desta matéria.

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