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A maioria das notas era apenas papel pintado. Veja o vídeo

Um nigeriano foi preso em Barretos, a 423 km de São Paulo, sob suspeita de estelionato ao aplicar o chamado "golpe do dólar preto". Segundo a policia, ele ofereceu às vítimas US$ 1,5 milhão em cédulas que teriam sido pintadas de preto para passar na alfândega. Para convencer os empresários, ele usava um reagente químico para tirar a tinta das notas verdadeiras – cerca de US$ 1.500. A maior parte do dinheiro era apenas papel preto.

O homem foi preso em flagrante na rodoviária da cidade, e é suspeito de fazer como vítimas empresários da construção civil. O caso aconteceu no dia 22, mas só foi divulgado nesta terça-feira (28), que ainda investigava outros dois nigerianos que participavam do golpe. Na tentativa de reagir à prisão, o preso acabou quebrando o braço do delegado. Com o suspeito, foram encontradas duas identidades diferentes.

O suspeito pediu R$ 42 mil às vítimas para remover a tinta e fazer o negócio. "Negócio da china não tem nem na China, não existe isso. É uma questão até de um certo bom senso que a vítima não teve, talvez com uma perspectiva de lucro", explicou o delegado Júlio César Cardoso.

O nigeriano disse que como falava português, estava apenas ajudando um amigo a fazer negócios no Brasil. No fim da semana passada, outro nigeriano também foi preso por aplicar o mesmo golpe em Bebedouro, a 381 km de São Paulo.

Ainda não há confirmação de que eles fazem parte da mesma quadrilha. A Polícia Federal de Ribeirão Preto, a 313 km da capital paulista, está investigando a situação dos estrangeiros no Brasil.

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