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A Delegacia de Homicídios tenta localizar Gilmar Bandure, de 28 anos, que é suspeito de ter matado o colega dele, Vilson Vargas, 37 anos, na manhã de terça-feira (4), no Santa Cândida, em Curitiba. Segundo a policia, a vítima teria ido buscar o suspeito em casa, para os dois trabalharem juntos em uma obra.

Vargas foi atingido por um tiro na cabeça dentro do carro dele, uma Blazer, na Rua Theodoro Makiola, por volta das 8 horas. Após análise da perícia, foi constatado que o tiro tinha sido disparado por alguém no banco do passageiro, não de fora do automóvel. O responsável pelo crime saiu do carro e ainda matou um cachorro, que estava na rua, com um tiro na cabeça.

O homem que contratou o suspeito e a vítima para a obra recebeu uma ligação de Bandure, enquanto ele prestava depoimento à polícia. Do outro lado da linha, o suspeito disse que estava sendo ameaçado por um fazendeiro. "Ele disse que estava sendo perseguido e ameaçou o dono da obra de morte também", contou o delegado Anderson Cassio Ormeni Franco.

Em conversa por telefone com os investigadores, o suspeito disse que atirou na vítima porque tinha sido ameaçado. "Ele também falou sobre o cachorro, o que reforçou que ele esteve na cena do crime", declarou Franco. O homem falou que estava escondido no Parque São Lourenço, mas, quando os policiais foram até lá, ele já havia fugido. "Ele estava bastante alterado, falava coisas sem sentido, parecia um surto psicótico", disse o delegado.

O suspeito parou de atender ao telefone na tarde de terça-feira e ainda não tinha sido encontrado até a tarde desta quarta-feira. O homem já tinha sido preso por porte de dinheiro falso. Também há um boletim de ocorrência de ameaça registrado pela ex-namorada dele.

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