Embarque
Cada companhia adota procedimentos próprios para crianças desacompanhadas. O que é importante checar:
Idade mínima
A maioria das empresas só aceita crianças desacompanhadas a partir dos 5 anos, com autorização judicial, que deve ser apresentada até os 12.
Limite de passageiros
Como a tripulação precisa se dividir entre o atendimento da criança e o dos adultos, o número de crianças desacompanhadas geralmente é limitado entre duas e três por viagem.
Custo
O serviço de acompanhamento geralmente tem um preço. Cada empresa é livre para estipulá-lo.
Reserva
As empresas exigem que a solicitação de acompanhante seja feita na compra da passagem.
Assento
Certifique-se de que a criança se sente nas primeira fileiras, para que possam ser vistas pelos comissários.
Amanhã, a estudante curitibana Carmela, 7 anos, embarcará no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, com biquíni, boia e vários brinquedos na mala rumo a Florianópolis, em Santa Catarina, onde moram os avós. A viagem tem tudo para ser inesquecível: Carmela viajará sozinha pela primeira vez, para a angústia da mãe, a pedagoga Priscila Setti. "Estou com o coração na mão", confessa a mãe, que, por causa da ansiedade, até evitou conversar com Carmela sobre o assunto. "Contei que ela vai viajar sozinha, mas não fico tocando no assunto para não criar expectativa ou para que ela não fique ansiosa."Quem também fica com o coração apertado é a doméstica Sirlei Pericin, de Londrina, que embarca a filha Camilly hoje, com destino a Curitiba, onde ela passará as férias na casa do pai, o educador físico Wagner Carlos Rosa, e ainda conhecerá a irmã Laura, que nasceu em outubro. Camilly não é passageira de primeira viagem esta será a quarta vez que viajará sozinha, apenas na companhia de Fofinho, o travesseiro de estimação, mas a mãe ainda se preocupa. "Eu confio na aeromoça, sei que a Camilly não vai ficar sozinha, mas sempre fico nervosa, filho é filho", diz Sirlei. "Digo a ela que se comporte, obedeça a aeromoça e não fale nem aceite nada de estranhos."
Procedimentos
Se antes viajar de avião desacompanhado dos pais era uma exceção, hoje, a prática tem se difundido cada vez mais, tanto que empresas, a despeito da falta de regulamentação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), já têm se preparado para atender esse público. A agenda atribulada dos pais, que quase sempre saem de férias depois dos filhos caso de Carmela , ou a questão do conforto e da economia o pai de Camilly chega a economizar R$ 400 por viagem têm aumentado a procura pelo serviço de acompanhamento, quando a tripulação da aeronave fica responsável por atender a criança durante o trajeto.
As exigências costumam variar de acordo com a companhia aérea, mas certos procedimentos são exigidos por lei, como um documento expedido pelo Juizado de Menores que autoriza crianças menores de 12 anos a viajarem desacompanhadas, além da apresentação obrigatória do documento de identidade. Também é preciso solicitar à empresa, no momento da compra da passagem, a presença de um acompanhante, serviço que pode ter um custo. O acompanhante é responsável pela criança a partir do momento de embarque, após o check-in, até a entrega ao responsável, em terra.
Observar se a criança já tem autonomia para viajar sozinha e orientá-la a respeito da viagem também é de extrema importância. "A criança deve estar ciente de que viajará desacompanhada. Também é preciso ensiná-la a reconhecer os tripulantes através do uniforme e a não falar com estranhos, apenas com os funcionários da empresa. No mais, o ambiente é extremamente seguro", explica o gerente de atendimento ao cliente da companhia aérea Azul, Paulo Engelmann.
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