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O ex-cirurgião plástico Hos­­many Ramos, preso na Islândia desde agosto de 2009, afirma que o governo brasileiro terá de apresentar "argumentos robustos" para obter a extradição que o traria de volta ao país. Ontem, a editora que publica seus livros informou que a Suprema Corte islandesa suspendeu a decisão de extraditá-lo.

O ex-cirurgião conta que foi transferido da prisão que chegou a chamar de "hotel quatro estrelas", em que tinha computador, telefone e TV à disposição. Porém, diz agora que está em "um hotel de luxo".

"Pedi logo no início e aguardei dois meses para vir para a melhor prisão do planeta. É um hotel de luxo, com suíte e sala de estar. 70% dos guardas são mulheres. Tem apenas 80 presos, comida de restaurante, e salário semanal de 10 mil coroas [R$ 145] para comprar cigarros ou chocolates. Além de academia de luxo, pátio enorme de recreação e escola."

O Ministério da Justiça informou que não houve confirmação da suspensão da extradição. Hosmany atuou como médico por 12 anos. Nos anos 80, envolveu-se com roubo, tráfico, contrabando e respondeu a acusações de assassinatos – crimes que renderam-lhe condenações a 47 anos de prisão.

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