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Após denúncia protocolada por um cidadão, fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vistoriaram o Zoológico de Curitiba na tarde de terça-feira (14) para checar as condições de saúde e bem estar dos animais. A conclusão é que nenhuma irregularidade foi encontrada. "O que vimos foi satisfatório", afirmou na ocasião Tânia Muraoka, analista ambiental do núcleo de fauna do Ibama. "Percebemos que há muita falta de informação do público em relação a algumas questões, o que acaba motivando as denúncias", completou a técnica.

Como exemplo, Murakoa citou o tamanho dos recintos dos felinos, com 70 metros quadrados para cada dois animais, muitas vezes questionado pelos frequentadores do parque. "O que acontece é que alguns visitantes que acabaram de ver o leão [que está num espaço de 800 metros quadrados], comparam o local com o recinto dos felinos e acham que este é pequeno demais, mas na verdade está dentro do padrão exigido", disse. Citada na denúncia, a situação do tanque de água do hipopótamo também foi vistoriada. "O tanque tem 500 mil litros de água e é esvaziado semanalmente para limpeza da área", informou o médico veterinário Manoel Lucas Javorouski. Como demora algumas horas para enchê-lo, após a manutenção, alguns visitantes podem ter a sensação de que o hipopótamo está sem água.

Polêmica

Na semana passada, a denúncia de que funcionários do Zoo teriam feito uma "vaquinha" para comprar comida para o leão, feita pela estudante Daniele Barbieri através do Facebook, causou mal estar entre internautas e a prefeitura.

Com quase nove mil compartilhamentos, o post afirmava que os funcionários compraram 180 kg de carne para o leão e que outros animais estavam sendo alimentados com restos de comida provenientes do Ceasa.

Após a repercussão negativa, a prefeitura afirmou que iria interpelar judicialmente a estudante, que se defendeu afirmando que havia ouvido a denúncia de um funcionário do Zoológico, durante uma visita.

Agora, Gladimir Nascimento, secretário de Comunicação Social, afirma que nada passou de um mal entendido e que a intenção da prefeitura sempre foi interpelar extrajudicialmente a estudante.

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