• Carregando...

A indefinição sobre o funcionamento do Instituto Médico Legal(IML) de Umuarama levou os políticos da cidade a uma mobilização nesta sexta-feira (12) em Curitiba. Ao amanhecer, o instituto estava com as portas fechadas porque o único funcionário está de férias e de licença médica e não havia conseguido convencer a direção do IML a designar um substituto. A ordem era levar os corpos para Campo Mourão, distante 150 quilômetros de Umuarama. Temendo desgastes políticos com a notícia, os deputados estadual Fernando Scanavaca (PDT) e federal Osmar Serraglio entraram em cena para evitar o fechamento. À tarde, Scanavaca informou que conseguiu sensibilizar a Secretaria de Segurança para contratar um auxiliar, o que evita o fechamento do instituto. No entanto, o corpo de Iolanda Gonçalves do Carmo, 54 anos, chegou a ser levado para necropsia no IML de Campo Mourão. Ela morreu na quinta-feira (11) à tarde em uma praça da cidade vítima de ataque cardíaco. O filho dela, Paulo Gonçalves do Carmo passou a sexta-feira tentando conseguir a liberação do corpo para o velório. Primeiro ficou sabendo que teria de ir a Campo Mourão e gastar R$ 400,00 com a viagem. Mas no meio da tarde a Secretaria de Segurança concordou em contratar um auxiliar para o IML que voltou a funcionar. O corpo de Iolanda Carmo nem foi retirado do carro em Campo Mourão e voltou no fim da tarde para Umuarama, onde seria liberado à noite para a família.

Cerca de 30 corpos passam todos os meses pelo IML de Umuarama. Apenas um servidor e um médico legista fazem os exames cadavéricos. No último fim de semana eles atenderam a 12 corpos e o auxiliar José Roberto de Avis teve de trabalhar noite e dia, mesmo estando de férias e atestado médico.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]