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Um prédio comercial pegou fogo na alameda Barão de Limeira, no bairro de Campos Elíseos, região central de São Paulo, por volta das 17h20 de hoje (15). A via foi completamente bloqueada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) entre a avenida Duque de Caxias e a rua Helvétia.Pessoas que estavam no local passaram mal e desmaiaram. Uma das funcionárias que tinha dificuldades para respirar recebeu atendimento logo após deixar o prédio. Ao menos dez viaturas do Corpo de Bombeiros participaram da operação, que também contou com o apoio da Polícia Militar. O primeiro carro dos bombeiros chegou ao local às 17h33. Por volta das 18h, as chamas já estavam controladas.

O fogo começou no térreo, segundo o capitão Henguel Ricardo Pereira, em um depósito de computadores. De acordo com Pereira, sete pessoas foram socorridas por causa da inalação de fumaça tóxica e encaminhadas à Santa Casa e ao Hospital das Clínicas. Não há pessoas com queimaduras. "O fogo foi extinto com rapidez e o local foi aberto para melhorar a ventilação", explica o bombeiro, sobre a abertura de janelas bloqueadas e portas do local.

O edifício é de propriedade da Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Folha de S.Paulo, e está alugado para a empresa de telemarketing chamada Dedic (Mobitel S.A.), que faz parte da Contax.

Susto

"Eu corri e depois ouvi alguns estalos, como se fossem pequenas explosões. Eu estava no banheiro feminino quando senti um forte cheiro de fumaça e não vi mais ninguém quando cheguei na minha sala. Todos já tinham descido", disse a operadora de telemarketing Alice Verônica.Ela disse ter tido dificuldade para sair prédio devido à quantidade de pessoas. "Tinha muita gente nos corredores e na escadaria, tudo muito apertado e difícil para passar. Pelo menos a minha amiga que estava grávida conseguiu fugir junto comigo", contou Verônica.

"Temos muitas grávidas no prédio, como não vimos fogo, pedimos para os brigadistas ajudarem elas primeiro. Só no meu setor são três gestantes", afirmou a consultora Margarete Faria.

Outros dois funcionários afirmaram que achavam que o cheiro de fumaça vinha de uma impressora nova que estava imprimindo mais de 1.000 páginas. "Até brincamos entre nós dizendo que o cheiro era da impressora. Só percebemos que era fogo quando o supervisor mandou deixar o prédio", disse o analista Leandro Alves.

Manifestação

Mais cedo, na porta da Dedic, o Sintetel (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações) havia realizado manifestação com pelo menos 50 trabalhadores.

O sindicato reivindica propostas "decentes" de reajuste salarial e também revisão de valores do vale alimentação.A empresa não se manifestou até o momento.

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