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Em uma sala de reuniões da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap), representantes do FES, que reúne 21 sindicatos de servidores, desejavam que o governo estadual ao menos assegurasse a correção inflacionária. A resposta, contudo, foi a mesma dada na reunião anterior, no último dia 5. Segundo a secretária Dinorah Nogara, a pasta da Fazenda “ainda está analisando os números”.

Governo do estado enrola sobre reajuste e sindicatos sobem o tom

Segunda reunião entre o Executivo e servidores terminou sem uma proposta de reajuste salarial

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Questionada pela reportagem sobre a declaração do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, à Gazeta do Povo, de que o governo estadual não teria condições de oferecer nenhum reajuste salarial, a secretária Dinorah admitiu que a posição final do Executivo sobre o assunto passa pela esfera política. “O equilíbrio entre o índice zero e o índice do IPCA será estabelecido pela interferência política”, reconheceu ela.

Por volta das 11h30, a secretária estadual da Educação, Ana Seres Trento Comin, que também participava da reunião na Seap, saiu da sala com outros membros do governo estadual para fazer uma ligação ao secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra. Cerca de meia hora depois, Ana voltou à sala, mas o governo estadual manteve a posição de prometer um índice para uma reunião seguinte. “Vamos encerrar as negociações no próximo dia 19. As discussões da data-base geralmente ocorrem neste mês de maio. Estão dentro do prazo”, afirmou Dinorah.

O assessor especial para Assuntos Fundiários, Hamilton Seriguelli, que já havia participado da reunião anterior, estava novamente na mesa de negociações desta terça-feira. Ligado a movimentos sociais, Seriguelli tenta ajudar o governo estadual no diálogo com os sindicalistas.

Já a secretária estadual da Educação, Ana Seres, fez um apelo para que a greve dos professores terminasse, mas a APP-Sindicato saiu da reunião insistindo na cobrança por um índice de reajuste salarial.

O sindicato dos professoers promete convocar uma assembleia para deliberar sobre a greve assim que houver uma proposta concreta do governo estadual sobre a data-base, mas não antes disso.

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