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O Comando Conjunto Planalto, formado por integrantes das Forças Armadas, realiza nesta quinta-feira (03), às 8h00, a descontaminação da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida – Catedral de Brasília, como parte das ações de combate e enfrentamento ao novo Coronavírus
O Comando Conjunto Planalto, formado por integrantes das Forças Armadas, realiza nesta quinta-feira (03), às 8h00, a descontaminação da Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida – Catedral de Brasília, como parte das ações de combate e enfrentamento ao novo Coronavírus| Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRMDF) emitiu uma nota pública, nesta segunda-feira (1º), em que afirma ser contra o lockdown como medida de controle do coronavírus. O grupo afirma que "medidas extremas" de restrição como essa já se mostraram ineficazes país e mundo afora. Na última sexta-feira (26), o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), decretou lockdown até o próximo dia 15 de março.

"Tal medida já se mostrou ineficaz, atentatória contra direitos fundamentais da Carta Magna e condenada até mesmo pela própria Organização Mundial da Saúde, nas palavras do Dr. David Nabarro: 'o lockdown não salva vidas e faz os pobres muito pobres'", afirma a nota.

A declaração de Nabarro ganhou ampla repercussão mundo afora. O médico, emissário especial da OMS no combate à Covid-19, afirmou, em nome da Organização, que é preciso encontrar um "caminho para lidar com o vírus" através do qual não sejam necessários "lockdowns extremos e constantes". Orientou, além disso, que governadores não utilizem a medida como seu "principal método de controle".

Para além da ineficácia do lockdown, segundo o CRM, são apontados pelos autores do documento prejuízos como: aumento da incidência de transtornos mentais, agravamento de doenças crônicas, mais caos à saúde, desemprego, fome, violência, entre outros.

Leia, abaixo, a nota pública do CRM DF:

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