A Secretaria de Segurança Pública de São Caetano do Sul definiu prazo de 15 dias para finalizar a sindicância que apura eventuais falhas na atuação de três guardas-civis, afastados do serviço após a morte da estudante Ana Cristina Macedo, de 17 anos, em tiroteio na noite de segunda-feira em Heliópolis, na zona sul de São Paulo.
A comissão formada pela Prefeitura de São Caetano para apurar o caso tomou o depoimento dos três guardas-civis envolvidos no caso. O inquérito sobre quem matou a estudante, a cargo do 95º Distrito Policial (DP), de Heliópolis, aguarda o resultado do exame de balística. Armas e projéteis estão no Instituto de Criminalística (IC) e o resultado do exame, que indicará de qual arma o tiro foi disparado, deve sair em 30 dias. No IC, o assunto é tratado com urgência.
Para o presidente do Conselho Nacional das Guardas Municipais, Gilson Menezes, a morte da jovem foi um fato isolado e não pode manchar a reputação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Caetano. Revoltado com declarações do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e de integrantes da Polícia Militar (PM), Menezes diz que o caso é tratado de forma "desproporcional" por envolver a guarda municipal. "As críticas vieram de corporações normalmente violentas. A GCM é a única com lei federal que exige exame psicológico para porte de arma. Em 56 anos, nunca aconteceu nada com a GCM de São Caetano."
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