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Um Inquérito Policial Militar (IPM) concluiu que não foi criminosa a explosão que destruiu o depósito do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), na Vila Maria, zona norte de São Paulo em 2 de janeiro de 2007. Há fortes indícios, porém, de que uma bomba caseira apreendida um dia antes em uma estação ferroviária levou pelos ares o galpão da tropa de elite, especializada em explosivos. O sargento José Alberto Mini, 36 anos, examinava o artefato e teve morte instantânea. A explosão deixou outros oito PMs feridos.

O sargento Mini era da 5ª Cia do Gate e subordinado ao capitão Adriano Giovaninni, 37 anos, o mesmo oficial que chefiou a tentativa de resgate de Eloá Pimentel, 15 anos, mantida em cárcere privado pelo ex-namorado Lindemberg Alves, 22 anos, em Santo André, no ABC paulista.

No último dia 15, o tenente-coronel Flávio Jari Depieri, um dos responsáveis pelo IPM que apura a explosão no Gate, concluiu: "Não vislumbro indícios de cometimento de transgressão disciplinar a ser apurada, razão pela qual decido arquivar os autos nesta esfera".

No relatório, Depieri disse não ser possível apurar a causa da explosão. "Entendo não haver, a priori, como determinar o agente causador." Um laudo feito por peritos do Instituto de Criminalística (IC) constatou que a bomba caseira continha nitrato de amônia e era ligada a baterias e a um relógio.

A bomba foi encontrada no vagão de uma composição da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na estação Júlio Prestes. O artefato estava preso a um banco. A Polícia Militar foi chamada e comunicou a situação ao Gate. Segundo policiais do 77º DP (Santa Cecília), um tenente desativou a bomba e a levou para a sede do Gate.

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