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O Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) divulgou nota informando que a ocupação do prédio da reitoria da instituição será por tempo indeterminado, "até que não tenhamos mais as privações impostas pelo reitor da USP, a mando do governador do Estado de São Paulo, em exercício, Alberto Goldman e de seu antecessor, José Serra".

O edifício foi invadido e ocupado na manhã desta terça-feira (8) por servidores técnicos e administrativos, que mantêm as atividades paralisadas há 35 dias. Eles pressionam o reitor João Grandino Rodas pela reabertura das negociações e pelo pagamento dos dias descontados.

Segundo o Sintusp, cerca de mil funcionários tiveram seu ponto cortado por ordem da reitoria. Referindo-se a Rodas, a nota diz que o ato desta manhã foi "em defesa dos trabalhadores, que não podem ser privados do direito de alimentar seus filhos e honrar seus compromissos financeiros por conta da irresponsabilidade e insensatez de um senhor que diz dialogar com a Comunidade Uspiana, mas que na prática não permite o exercício democrático de manifestação e greve".

A USP ainda não se manifestou sobre a ocupação. Desde o dia 26 de maio, a instituição tem mandado de reintegração de posse dos prédios bloqueados por funcionários em greve.

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