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De acordo com a Organização Mundial da Alergia (WAO, na sigla em inglês), entre 30% e 40% da população mundial têm rinite, uma das manifestações mais frequentes da alergia respiratória, assim como a asma. Com o crescimento da poluição urbana nas últimas décadas, a incidência dessas doenças também vem aumentando. E o Brasil não foge à regra.

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As alergias respiratórias são uma espécie de resposta exagerada do sistema imunológico a algum aeroalérgeno – como ácaros, mofo e pólen. “Alergia é genética, mas ela pode se manifestar como doença primária também”, diz a médica alergista Paula Bley Strachman. No inverno, o problema aumenta. Isso porque a estação tem características que potencializam as causas. A primeira é o ar seco da estação. “A alergia é uma inflamação da mucosa e o ressecamento do ar pode piorá-la, desencadeando crises”, conta Elizabeth Mourão, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), seção Paraná.

Outro inimigo é a poluição. Durante o inverno, todos os gases poluentes comuns em centros urbanos– como monóxido de carbono, enxofre e metano – ficam na superfície da terra. A culpa é de um fenômeno climático chamado inversão térmica, que funciona da seguinte forma: o ar frio não sobe, como ocorre no verão. E, como é mais pesado, retém mais os poluentes.

Durante os dias de frio, as pessoas também costumam ficar em ambientes fechados. A residência, contudo, é um dos principais redutos de aeroalérgenos. “Quem tem predisposição precisa ficar mais alerta, já que a questão ambiental pode fazer com que as crises se agravem. Tem que tirar tapete, deixar as roupas no sol, limpar cortinas e principalmente seguir orientação médica”, relata o infectologista Jaime Rocha.

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