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O turista italiano acusado de assediar a filha de 8 anos na piscina da barraca de praia Croco Beach, em Fortaleza, foi internado no Hospital Gênesis. Ele teve uma crise de pressão alta após ser informado de que o Tribunal de Justiça (TJ) negou, no sábado, o pedido de habeas-corpus feito pelo advogado Flávio Jacinto. Hoje, a juíza Maria Ilna de Castro, da 12ª Vara Criminal do Ceará, deve se posicionar sobre o pedido de anulação do flagrante apresentado na sexta-feira pela defesa do italiano.

O turista está preso há sete dias. O quarto dele no hospital é vigiado por policiais. Ivana Timbó, titular da Delegacia de Combate à Exploração de Crianças e Adolescentes, ouve hoje mais três testemunhas do caso. São funcionários da barraca onde a denúncia foi feita. Até agora cinco foram ouvidas, entre elas a garota e a mãe. O inquérito deve ser concluído na quinta-feira.

A mãe da garota, uma brasileira de 38 anos, disse acreditar que o casal que fez a denúncia sobre o assédio se enganou. Ela afirma que estava o tempo todo perto do marido, versão contestada também pelo gerente da barraca, Heitor Batista. "São selinhos, não são beijos de língua. Ela é muito apegada ao pai. Eu também faço com ela."

Denúncia

O casal autor da denúncia deu entrevista ontem, sem se identificar, a um canal de TV local e nega ter visto relação de pai e filha. "Quando eu vi pela primeira vez, pensei que fosse um casal namorando. Só aí eu vi que era uma criança", descreveu a mulher. "Se tratava claramente de uma situação em que um homem mais velho acariciava de uma forma muito quente uma garota de menos de 10 anos", afirmou o homem.

O delegado que fez o flagrante, Barbosa Filho, afirmou ter agido conforme a nova legislação penal, publicada no mês passado, que diz que ato libidinoso com menor de 14 anos é considerado estupro, com pena mínima de oito anos de prisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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