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Para a pedagoga e psicopedagoga Evelise Portilho, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, os jogos de maneira geral podem promover o desenvolvimento cognitivo da criança, desde que sejam bem usados sob o acompanhamento de um adulto, seja ele professor ou alguém da família. Para a especialista, não adianta apenas entregar o brinquedo para a criança sem que ela saiba explorá-lo. "Tem que ter uma intencionalidade", explica.

Evelise avalia que toda criança é curiosa e quer descobrir o mundo através dos brinquedos, mas eles devem ser bem escolhidos e usados para atingir seu objetivo. "Às vezes uma tampa de panela atrai mais a curiosidade da criança que um brinquedo. É preciso estar atento porque a criança já tem um conteúdo com base na experiência dela. O brinquedo pode estar em defasagem ou além de seus conhecimentos e por isso ela acaba não se interessando", analisa.

A mãe de Igor Sahr, Cicilian, que é pós-doutora de Geografia, diz que o filho sempre foi incentivado a contextualizar o brinquedo de Lego. Na 1ª série, por exemplo, ele fez uma maquete da sua sala de aula com os tijolinhos. Hoje, monta coisas complexas, como mapas e animais. O brinquedo, que nasceu numa fabriqueta na Dinamarca em 1930 e há 50 anos é vendido em escala comercial, é usado em creches e pré-escolas para estimular bebês e crianças.

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