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Um rapaz de 23 anos morreu na madrugada desta terça-feira (15) depois de ser baleado por policiais militares dentro de um bar localizado na esquina da Rua XV de Novembro com a Rua Ébano PereiraCentro de Curitiba. De acordo com a Polícia Militar (PM), Fábio Henrique Paiva estava armado com um revólver e foi alvejado após provocar tumulto no Danny Snooker Bar e apontar a arma para um dos policiais que havia se deslocado para o local para controlar a situação.

O caso ocorreu por volta das 4h20. Segundo o capitão Bruno Soares da Silva, do 12º Batalhão da PM, um tenente e um soldado da PM faziam patrulha pela região do Centro. "Dois vigilantes que fazem rondas na área do bar avisaram os policiais que um homem havia entrado armado no estabelecimento", conta o capitão. "Quando os policiais foram até o bar, se depararam com uma correria dos freqüentadores, que estavam assustados com o fato de haver uma pessoa armada".

Conforme Silva, os policiais entraram no local e começaram a revistar os clientes. "Quando abordaram Paiva, ele apontou a arma para a cabeça do soldado. O tenente deu um disparo, mas ele ainda tentou reagir e foi alvejado novamente", conta. Uma equipe do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) chegou a ir até o local, mas a vítima morreu dentro da ambulância.

Outros dois jovens que acompanhavam Paiva no bar foram detidos, um deles com uma arma de brinquedo, mas, depois de prestar depoimento à Polícia Civil, foram liberados por não constatação de crime por parte de ambos. O revólver calibre 38 de Paiva e a arma de brinquedo foram apreendidas.

Segundo a PM, Paiva era foragido do sistema prisional. Ele havia sido condenado a sete anos de prisão por assalto a mão armada. Um Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado para apurar a conduta dos policiais envolvidos na morte do jovem.

A reportagem entrou em contato com o Danny Snooker Bar por telefone nesta manhã, mas o funcionário que atendeu informou que não poderia comentar o caso, já que chegou apenas as 8 horas para trabalhar e não tinha conhecimento do que havia ocorrido.

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