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A jovem Ana Elizabeth de Oliveira, de 21 anos, teve uma discussão com um rapaz e foi ameaçada por ele um dia antes de sua morte, no mesmo local do crime, em Nova Iguaçu, disse na quinta-feira a polícia. Durante o desentendimento, o assassino teria dito: "Se você não for minha, não vai ser de mais ninguém". Uma testemunha disse à polícia que reconheceu, pelo retrato falado, o autor do crime.

"Estamos investigando para saber se o homem reconhecido é o autor do crime", afirmou o delegado Marcus Henrique de Oliveira Alves, da 58ª DP (Posse).

Ana Elizabeth foi assassinada na terça-feira, durante baile carnavalesco no bairro Miguel Couto. Seis pessoas já prestaram depoimento na delegacia. Até as 18h de quinta-feira, 12 informações do Disque-Denúncia (2253-1177) foram verificadas e descartadas pela polícia.

Segundo uma testemunha, momentos antes da morte, um rapaz baixo, de boné branco e camisa da escola de samba Grande Rio, passou por Ana Elizabeth de Oliveira, que comentou: "Ele passou a mão em mim!". Ana virou-se e o rapaz começou a falar em seu ouvido. A testemunha disse que os dois trocaram empurrões e, em seguida, o rapaz puxou a arma, atirou e fugiu.

Ana Elizabeth foi enterrada na tarde de quinta-feira, no Cemitério de Nova Iguaçu. Filha mais velha de uma mulher que sustentava a família cuidando de um idoso em Botafogo, Ana Elizabeth tomava conta dos quatro irmãos mais novos durante a semana.

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