O juiz titular da Vara de Inquéritos Policiais (VIP), Pedro Sanson Corat, contestou nesta quarta-feira (25), por meio de nota, a reclamação da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR), sobre a demora em autorizar a prisão dos suspeitos de integrarem a "gangue da dinamite".
Em entrevista à Gazeta do Povo, o delegado Guilherme Rangel, adjunto da DFR, confirmou que havia solicitado às prisões há seis dias e ainda não havia tido um retorno da Justiça sobre o pedido. A "gangue da dinamite" tem sido responsáveis por inúmeros ataques a caixas eletrônicos no Paraná desde o começo do ano.
No entanto, segundo o magistrado, os pedidos de prisões foram protocolados na VIP apenas no fim da tarde da última sexta-feira, (20). "Dado o trâmite processual, o pedido não é diretamente entregue nas mãos do juiz, sendo encaminhado ao distribuidor criminal para devida numeração judicial", explica Corat.
De acordo com ele, em virtude do horário, a movimentação dos pedidos foi feita apenas na segunda-feira, (23). Na mesma data, o documento chegou às mãos do Ministério Público para apreciação. "O promotor recebeu e analisou o pedido, devolvendo-o dentro de seu prazo regular de análise, que é de 24 horas, ou seja, no meio da tarde do dia 24 de janeiro de 2012, terça-feira", relata a nota. Na mesma data, Corat informa ter analisado e decidido sobre os pedidos. A conclusão das solicitações foi mantida em sigilo à pedido da polícia.
O magistrado ainda lembrou que a DFR investigava desde o segundo semestre do ano passado. De acordo com Corat, essa investigação foi interrompida na época e reiniciada à pedido da polícia na mesma data em que foram protocolada as prisões.
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