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Maringá - A suspeita de favorecimento ao marido da prefeita de Farol, cidade do Noroeste do Paraná, levou a Justiça a suspender a nomeação dos aprovados no concurso público feito pela prefeitura. O juiz Ja­­mes Hamilton, da 1.ª Vara Cível de Campo Mourão, concedeu liminar, a pedido do Ministério Público, que apontou irregularidades na seleção. A prova foi aplicada em fevereiro deste ano.

A principal suspeita recai sobre a lista de aprovados. Gilmar Aparecido Cardoso, marido da prefeita Dirnei de Fátima Gandolfi Cardoso, passou em primeiro lugar no concurso para o cargo de advogado, com salário de R$ 3,5 mil. Outras irregularidades, segundo o MP, são a contratação sem concorrência da empresa que realizou a prova, a MRH Concursos, por meio de pregão eletrônico; o plágio de questões já utilizadas em outros concursos; e a divulgação do conteúdo programático apenas duas semanas antes da aplicação das provas. O concurso ofereceu vagas para 26 cargos, com salários entre R$ 465 e R$ 3,5 mil. Ao todo, mais de 500 inscrições fora deferidas. No total, 232 candidatos tiveram no­­tas igual ou superior à nota mínima exigida.

A reportagem tentou contato com Gilmar e Dirnei. O primeiro, que atualmente ocupa o cargo de coordenador-geral na prefeitura, não atendeu as ligações. Já a assessoria de imprensa da prefeita não retornou as ligações. Na MRH Con­cursos, ninguém foi encontrado.

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