Dentro de um mês, os Juizados Especiais de Curitiba (JEC) podem retomar o atendimento de maneira completa. Em uma reunião entre o Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Paraná (Sindijus-PR) e desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ), o órgão se comprometeu a baixar documento que pedisse o retorno do pagamento de horas extras para os servidores que realizaram audiências noturnas em um mês. O corte da gratificação noturna ocorreu em primeiro de janeiro deste ano e foi responsável pelo atraso de, pelo menos, 5 mil audiências. E a interdição do prédio onde funcionava o JEC contribuiu para o aumento dos atrasos na marcação de audiências.
De acordo com o Sindijus-PR, a nova sede dos Juizados Especiais não foi discutida no encontro. O TJ e a ParanaPrevidência afirmam que o serviço deve se mudar para o prédio do Instituto de Previdência do Paraná (IPE) em um prazo de um mês. Dois andares do edifício estão ociosos e têm a característica necessária amplo espaço horizontal para servirem de sede. O objetivo do TJ é permanecer nessa sede por cerca de um ano, tempo necessário para completar a reforma do Edifício Caetano Munhoz da Rocha, na Cruz Machado. Nesse local, o JEC vai permanecer até a construção do Centro Judiciário, no Ahú. Para os Juizados Criminais, o TJ promete locar novo edifício.
Temor
Na última semana, o Sindijus-PR afirmava que o TJ iria relocar servidores dos Juizados Especiais, em uma atitude que indicava dificuldades para encontrar acomodações para todos os servidores na sede temporária. Conforme o Sindijus-PR, a segunda vice-presidência do TJ, responsável pela fiscalização dos Juizados Especiais, garantiu a permanência de todos os servidores para garantir o retorno do atendimento no prédio do IPE, com o objetivo de diminuir os atrasos nas audiências.
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